Португальские сказки (Народные сказки) - страница 46

теперь; однако; tal — такой, таковой; подобный; это, то)!

— Pois é para meu bem (итак/ну так это для моего блага = ради меня).

A raposa tratou de o desamarrar e por fim, quando se viu livre, disse-lhe o príncipe.

— Agora, minha amiga, como te hei-de pagar todos os teus benefícios?

— Olha, mata-me e corta-me a cabeça.

— Ah, isso é que eu não faço, nem que me obriguem!

— É para tua felicidade e para minha.

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— Se afianças que é para tua felicidade, faço-o; agora, só por causa da minha, não farei tal!

— Pois é para meu bem.

Foi ele então com a sua espada e degolou a raposa (пошел он тогда со своим

мечом и обезглавил лисицу), mas, em vez de a ver cair morta (но, вместо того, чтобы увидеть, как она падает: «увидел ее падать» замертво), viu-a

transformar-se num belo e simpático moço (увидел, что она превратилась:

«увидел ее превращаться» в красивого и приятного юношу), que o abraçou

alegremente (который его радостно обнял; alegre — веселый, радостный).

Foi ele então com a sua espada e degolou a raposa, mas, em vez de a ver cair morta, viu-a transformar-se num belo e simpático moço, que o abraçou

alegremente.

— Bom (ладно)! agora — disse — vamos lá ao palácio dar vida a teu pai

(теперь, сказал, пойдем во дворец, чтобы вернуть: «дать» жизнь твоему отцу), que eles sem ti nada conseguem (потому что без тебя они ничего не могут

добиться; conseguir — достигнуть, добиться):

A ave não cantou (птица не спела).

A princesa não falou (принцесса не заговорила).

O cavalo não mais andou (конь больше не шел = не скакал).

O rei não melhorou (король не поправился).

Montaram nos cavalos que os príncipes tinham deixado e partiram (сели на

коней, которых оставили принцы, и отправились).

— Bom! agora — disse — vamos lá ao palácio dar vida a teu pai, que eles sem ti nada conseguem:

A ave não cantou.

A princesa não falou.

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O cavalo não mais andou.

O rei não melhorou.

Montaram nos cavalos que os príncipes tinham deixado e partiram.

Assim que chegaram diante da porta do palácio real, começou a ave a cantar (как только прибыли к воротам: «пред ворота» королевского дворца, птица

запела: «начала петь»), que era um encanto ouvi-la (да так, что было

наслаждением ее слушать; encanto, m — очарование, обаяние). O cavalo correu da cavalariça para os receber (конь выбежал из конюшни им навстречу: «чтобы

их встретить»; receber — получать; принимать /гостей/). A princesa sorriu e estendeu a mão ao príncipe dizendo (принцесса улыбнулась и протянула принцу